segunda-feira, 24 de julho de 2017

Momentos finais no ministério de Policarpo

Em nossa série de “Momentos Finais no Ministério”, estamos celebrando pregadores e pastores anteriores a nós que permaneceram fiéis até o fim. O artigo desta semana é sobre o martírio de Policarpo, um pai da igreja primitiva que pastoreava uma igreja em Esmirna (atual Turquia). Essa lembrança da morte de Policarpo revela a sua dependência em Deus até o seu último suspiro, em 155 d.C.

Três dias antes da sua prisão, Policarpo caiu em um profundo transe. Ao recuperar a consciência, declarou ter recebido uma visão. Ele tinha visto seu travesseiro incendiar-se em volta de sua cabeça. Policarpo não tinha dúvidas quanto à visão. Voltando-se para os seus companheiros, disse: “Serei queimado vivo”.

Policarpo orou tão fervorosamente que uma hora se tornou duas, e vários dos soldados lamentaram sua participação na prisão de Policarpo.

Não muito tempo depois, as autoridades romanas capturaram dois escravos. Um deles cedeu sob a tortura e revelou a localização da fazenda onde Policarpo estava hospedado. Quando os soldados chegaram a cavalo para prendê-lo, Policarpo recusou-se a fugir. Em vez disso, ofereceu aos seus perseguidores hospitalidade e comida, pedindo apenas que lhe fosse concedida uma hora de oração. Quando concordaram, Policarpo orou tão fervorosamente que uma hora se tornou duas, e vários dos soldados lamentaram sua participação na prisão de Policarpo.

Eles, então, colocaram Policarpo em um jumento e o levaram à cidade. Ao chegarem, seus perseguidores o levaram à carruagem de um homem chamado Herodes, o capitão das tropas locais. Herodes tentou convencer Policarpo a salvar-se. “Ora, que mal há em dizer, ‘César é o Senhor’, e oferecer-lhe incenso?”. Quando Policarpo recusou a sugestão de renunciar a Cristo, o funcionário se tornou ameaçador e o forçou a sair da carruagem tão rudemente que feriu a sua perna.

Sem sequer virar-se, Policarpo andou rapidamente enquanto o escoltavam até o estádio, onde um barulho ensurdecedor surgia da multidão de espectadores. Quando entrou, seus companheiros cristãos ouviram uma voz do alto dizer: “Sê forte, Policarpo, e comporta-te como homem”. Ele foi levado perante o procônsul, que o incitou a negar a sua fé e a se curvar diante do imperador: “Jure pela fortuna de César! Arrependa-se e diga: ‘Abaixo os ateus!’”.

Voltando-se com um olhar triste para a multidão que pedia a sua morte, Policarpo gesticulou diante deles. “Abaixo os ateus”, disse com aspecto grave.

Então, o procônsul insistiu mais uma vez que ele negasse a Cristo. Policarpo declarou: “Há oitenta e seis anos eu tenho sido o seu servo, e ele nunca me faltou. Como blasfemarei contra o meu rei que me salvou?”.

“Não estamos acostumados a nos arrepender do que é bom para mudar para o que é mau”.

Novamente o procônsul exortou Policarpo a jurar por César. Desta vez Policarpo respondeu: “Como você finge não saber quem e o que sou, ouça-me declarar com ousadia: eu sou cristão. E se você quiser saber mais sobre o Cristianismo, ficarei feliz em marcar uma reunião”. 

Furioso, o procônsul disse: “Você não sabe que tenho animais selvagens à sua espera? Eu o entregarei a eles, a menos que você se arrependa”.

Policarpo respondeu: “Mande trazê-los, porque não estamos acostumados a nos arrepender do que é bom para mudar para o que é mau”.

Em seguida, o procônsul ameaçou queimá-lo vivo. Policarpo respondeu: “Você me ameaça com fogo que queima durante um momento e logo se apaga. Você não conhece o fogo vindouro do julgamento e castigo eterno reservado para os ímpios. Por que está se delongando? Faça o que lhe agradar”.

O fogo formava um círculo ao redor dele, mas o seu corpo não queimava.

O procônsul enviou seu arauto à arena para anunciar que Policarpo havia confessado ser um cristão. Nesse momento, a multidão reunida com fúria violenta pedia que Policarpo fosse queimado vivo. Rapidamente, eles fizeram uma fogueira, juntando lenha de oficinas e banheiros públicos. Policarpo tirou as suas roupas e tentou tirar os seus sapatos, embora sua idade avançada o tornasse difícil. Seus guardas se preparavam para prendê-lo à estaca, mas ele lhes disse calmamente: “Deixem-me como estou, pois aquele que me dá forças para suportar o fogo também me dará força para permanecer firme na fogueira, sem ser segurado por pregos”. Eles amarraram as suas mãos para trás. Policarpo ofereceu um salmo de louvor e gratidão a Deus. Seus perseguidores acenderam o fogo.

Segundo observadores, à medida que as chamas aumentavam, não consumiam Policarpo como era esperado. O fogo formava um círculo ao redor dele, mas o seu corpo não queimava. Como o fogo não teve o efeito pretendido sobre o corpo de Policarpo, um carrasco foi ordenado a esfaqueá-lo até a morte com uma espada. Seu sangue extinguiu as chamas.

Originalmente publicado em Bearing Witness: Stories of Martyrdom and Costly Discipleship [Testemunhando: Histórias de Martírios e Discipulado Custoso] (Eds. Charles E. Moore e Timothy Keiderling).

Mesmo em nossa cultura de igreja fácil, as histórias de perseguição — especialmente de perseguição física — nos advertem sobre permanecermos muito confortáveis. Porém, não temam! A Escritura promete que mesmo a perseguição não nos separará do amor de Cristo (Romanos 8.35-39). Como a morte de Policarpo nos lembra, o Espírito nos capacita a permanecermos firmes até o fim. Pastor, quando sobrecarregado pela tentação de esgotar-se, recorde das palavras de Policarpo: “Deixem-me como estou, pois aquele que me dá forças para suportar o fogo também me dará força para permanecer firme na fogueira”.

Fonte: 

Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace. Dave Harvey é um dos líderes desse ministério, cujo objetivo é estabelecer e apoiar igrejas. Dave também dirige o envolvimento do Sovereign Grace na Europa, África e Ásia. Em 2001, concluiu o doutorado em Cuidado Pastoral, pelo Westminster Theological Seminary.

domingo, 23 de julho de 2017

Arqueologia pode provar passagem bíblica sobre a vinha de Nabote

 arqueóloga Norma Franklin, uma das líderes da Expedição Jezreel (Jizreel), afirmou que o Vale de Jezreel, que é contado na Bíblia como uma região notória de produção dos vinhos, realmente se destacava.

O vale era alvo de uma armação da rainha Jezabel e é citado em I Reis capítulo 21, que aborda a história da vinha de Nabote. O caso foi divulgado pelo portal Breaking News Israel.

De acordo com o portal, a pesquisadora analisou dados do local e também utilizou tecnologia que a auxiliou a encontrar vestígios de prensas de vinhos e azeitonas, além de mais de 100 poços em forma de garrafa.

Norma não compartilha da fé cristã, embora afirme que os textos bíblicos são úteis em sua pesquisa. No entanto, a arqueóloga também alerta que seus trabalhos possuem limitações.

“Como arqueóloga, não posso dizer que definitivamente havia um homem específico chamado Nabote que tivesse uma vinha particular. A história é muito antiga, mas do que eu encontrei, posso dizer que a história descrita na Bíblia provavelmente tenha ocorrido aqui no Vale de Jezreel”, disse.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Escola Estadual Altm Newton Braga de Faria

Conteúdos de História para a semana de provas Newton Braga - 2 bimestre de 2017.

Turma: 6º ano.

  • Páginas - 69, 70, 75, 80, 81, 84, 87, 88, 89, 92.

Turma: 7 ano.

  • Páginas - 103, 104, 106, 107, 119, 121, 125, 126.

Turma: 8º ano.

  • Páginas - 69, 71, 73, 82, 83, 86, 89.


Conteúdo de História para a semana de prova - Mário Lira

Conteúdos da prova de História - 2 bimestre de 2017 - Mário Lira

6º ano.
Páginas do livro - 102, 105, 106, 112,  133, 134 e 135.

7º ano.
Páginas do livro - 70, 71, 73, 76, 77 e 78.

8º ano.
Páginas do livro - 99, 100, 101, 102, 103, 108, 109, 110, 111, 112, 113.

9º ano.
páginas do livro - 103, 104, 105, 106, 107, 108, 111.

Bons estudos e que Deus abençoe a todos.

sábado, 15 de julho de 2017

Arqueólogos finalmente descobrem para que foi construído o Stonehenge

Segundo os arqueólogos britânicos, a popular teoria sobre o Stonehenge ser usado para fazer cerimônias de homenagem ao Sol, está errada.

Segundo o jornal The Telegraph, os arqueólogos exploraram megálitos na Cornualha e em Stonehenge e descobriram algumas inscrições e pinturas nas pedras que podem ser vistas apenas ao luar. Anteriormente, os cientistas acreditavam que as instalações de Stonehenge foram construídas em conformidade com o movimento do Sol. Por exemplo, as cavernas do monumento Bryn Celli Ddu (País de Gales) são iluminadas plenamente apenas no dia 22 de junho, no solstício de verão. Os megálitos Avebury, no condado de Wiltshire, têm a mesma construção. Todas as instalações desse tipo no Reino Unido existem há pelo menos 5 mil anos.

"Acho que as inscrições encontradas indicam que as instalações foram usadas apenas à luz do luar. Nós vimos cada vez mais obras de arte desse período ao luar", disse o professor Andy Jones da secção de arqueologia da Cornualha.

"O Stonehenge tem as mesmas inscrições. Em minha opinião, muitas pessoas terão que as observar em diferentes alturas do dia ou da noite", acrescentou ele.

Os cientistas encontraram 105 desenhos desse tipo. Eles foram feitos usando quartzo, que reflete bem o luar. Mais do que isso, foram encontrados fragmentos de totens rituais feitos de quartzo. Segundo os arqueólogos, a sua destruição era parte integrante dos rituais.

terça-feira, 11 de julho de 2017

A teologia do Livro de Jó

O livro de Jó trata diretamente da relação Deus-homem. Segundo Zuck (Zuck, 2015) duas perguntas são básicas para a compreensão do livro. A primeira pergunta é: Porque o homem adora a Deus? A segunda pergunta é: Como o homem pode reagir a Deus se Ele não se interessa pelos problemas do homem?

A tese levantada por Satanás é que Jó amaldiçoaria a Deus diante do sofrimento imerecido, contudo, Jó reage bem as circunstâncias.

“e exclamou em oração: Nu deixei o ventre de minha mãe, e nu partirei da terra. Yahweh deu, Yahweh o tomou; louvado seja o Nome do Senhor”. (Jó 1.21)
“No entanto ele lhe afirmou: Mulher! Tu falas como uma louca. Porventura receberemos de Deus apenas o bem que desejamos e não também o infortúnio que ele nos permite? E em toda essa provação os lábios de Jó não fizeram vacilar e pecar.” (Jó 2.10).

É interessante observar que posteriormente a essas declarações Jó tomou uma atitude de aspereza em relação a Deus. Nesse novo contexto acusou Deus de ficar olhando para ele estupidamente (7.17,9; 13.27), de oprimi-lo e aterrorizá-lo (9.33; 10.3; 13.21,25), considera-lo inimigo (13.24; 19.11,12) de esconder-se d´Ele (13.24), ser injusto (19.6,7; 27.2) e ignorá-lo (30.20).

A razão dessa atitude é explicada por sua ignorância em relação a divindade e seu sentimento de que estava sofrendo injustamente. É importante frisar que mais tarde se arrependera das suas atitudes (42.1-6). Tal circunstancias serve para nos alertar a não se rebelar frente a desgraça imerecida e inexplicável, visto que, Deus tem um propósito em toda sua ação.

Enquanto Jó se esforçava para entender as razões do seu sofrer, seus amigos já tinham a resposta. Era consenso entre Elifaz, Bildade e Zofar que Jó havia pecado diante de Deus e por essa razão sofria. Esses homens entendiam que o sofrimento humano só possuía esse caráter. Eliú diferenciou um pouco desta premissa ao afirmar que o sofrimento tinha um outro proposito: proteger o homem do pecado.

“a fim de prevenir o ser humano sobre as suas más ações e livrá-lo da soberba e da arrogância.” (Jó 39.17)

Zuck (Zuck, 2015) fez um detalhado apanhado das principais ideias debatidas no livro de Jó acerca de Deus, dos homens e anjos.

Tema
Personagem
Tese







Deus











Deus



Elifaz
·         Existe nos céus (22.12), é justo e puro (4.17). Tinha consciência do pecado por parte dos anjos (4.18-19). É o criador dos homens (4.17), sendo superior a esses. É independente e não pode ser influenciado pelo homem (22.2,3), julga os ímpios e os faz perecer (4.9,18-21; 5.30), julga os tolos (15.2-7), realiza milagres (5.9), promove a justiça (5. 11-16), abençoa aos homens (5.18-26; 22.18-21), responde às orações (5,8; 22.27), disciplina os homens (5.17) e beneficia a terra com chuvas (5.10).


Bildade
·         Enfatiza a justiça de Deus (8.3) punindo o pecador (8.4). Cita as calamidades e perdas que os ímpios têm (18.5-21). Deus é justo uma vez que não rejeita os inocentes (8.20) é misericordioso (8.5-7), soberano (25.2), onipresente (25.3), puro (25.4) e criador (25.5-6).

Zofar
·         Deus é tolerante (11.6), misterioso (11.7,8), inabalável (11.10). Ele observa os pecadores (11.11), responde a devoção dos homens quando abandonam o pecado (11. 13,14) abençoando-os (11.15-20). Deus faz com que os ricos ímpios renunciem a riqueza (20.14,15), pune severamente os pecadores (20.23-28) e todos os ímpios um dia serão julgados culpados (20.29).



Eliú
·         Defendeu o direito de Deus falar aos homens (33.13-16) ou cala-se (34.29). Defendeu a justiça de Deus (34; 36.3; 37.23), destacou que o objetivo do sofrimento é afastar o homem do pecar (36.16-18), citou os atributos de Deus tais como: soberania, imensidão, eternidade, justiça, santidade, onisciência e onipotência. Afirmou que Deus é que dá vida ao homem e os mantém vivos, alimenta e estabelece normas e outros.




·         Jó falou da soberania de Deus, da sua onisciência, onipotência, da ira de Deus contra os ímpios e contra ele mesmo. Trabalhou o tema justiça de Deus (9.4), sabedoria de Deus, retidão, santidade, eternidade e bondade de Deus. Também destacou o que parecia ser o lado negativo de Deus quando abordou que Deus levanta e destrói as nações (12.23), quando considera Deus parcial em seu julgamento (13.10) e traça inúmeros outros aspectos da divindade, principalmente relacionada a ele. Em seu sofrimento Jó via o antagonismo de Deus a sua pessoa.



Deus
·         Deu destaque a sua soberania, seu poder na criação da terra (38.4-7), do mar, no estabelecimento do dia e da noite, da criação dos oceanos, dos elementos climáticos, do homem, da sabedoria, dos animais e outros. Deus dá ênfase a seu direito de propriedade (41.11) e seu sistema de justiça que excede ao homem.



Homem

Jó, Elifaz, Bildade, Zofar Eliú e Deus concordam.
·         O homem foi criado por Deus (33.6; 34.19), é dependente (33.4; 34.14,15) e inferior a Deus (33.12,13).
·         A natureza humana é mortal, fraca, impura diante de Deus, corrupta, enganosa, orgulhosa, sem esperança, pecadora, injusta, sem compaixão e de breve existência.
·         O homem é ignorante e incompetente quanto aos propósitos de Deus





Anjos





Elifaz e Eliú
·         São servos de Deus (4.18), são santos (5.1) contudo Elifaz não via os anjos livre de erro. Eles existiam antes da criação do mundo e se alegraram com a criação divina.
·         Para Eliú os anjos ajudam os homens em suas necessidades (33.23,24).
·         No livro de Jó Satanás é um ponto a parte. Ele é incapaz de questionar a avaliação que Deus faz sobre Jó e ataca os motivos da fidelidade de Jó a divindade. Ele é apresentado como uma criatura de Deus e inimigo da sua vontade (Mt 4.1-11; Lc 4.1-13). Sua estratégia é tentar Jó a ser desleal para com Deus interferindo assim na relação entre Deus e Jó. Porém amarga uma pesada derrota.

Segundo William S. Lasor (lasor, 1999), a teologia trabalhada no livro de Jó é da liberdade divina. Essa condição de Deus deixou Jó e seus amigos perplexos. Para os amigos de Jó todo sofrimento estava baseado no princípio da retribuição divina, ou seja, o que seu amigo enfrentava era fruto do pecado que havia cometido contra Deus. Contudo, Jó não aceitava essa tese e defendia a total ausência de propósito para seu sofrimento. Para Deus era uma questão de honra diante do desafio de satanás. Dentro deste contexto fica claro que os interesses que movem o Senhor só dizem respeito a Ele mesmo. Deus é soberano e age com liberdade. Para a lógica humana esse atributo de Deus é incompreensível diante de um quadro de sofrimento como o que vivenciou Jó.


                Lasor (lasor, 1999) nos assegura que o livro de Jó tem uma função didática, ou seja, prepara-nos para enfrentar situações adversas como a de Jó, além de demonstrar o valor de uma amizade quando verdadeira e consoladora, que Deus não leva em conta as nossas queixas quando em circunstancias severas quanto a vivenciada por Jó, mas também por Jeremias, Habacuque, salmistas e até Jesus Cristo. Por fim, conclui: a consciência de Jó estava livre do peso da culpa e a sua fé em Deus permaneceu inabalável antes e depois da sua morte (19.23-29).

terça-feira, 4 de julho de 2017

Torre de crânios humanos abre nova discussão sobre sacrifícios astecas

Fonte: O mundo ao minuto.

Descoberta de crânios de mulheres e crianças em torre do Império Asteca é algo de que não há registro, dizem arqueólogos. Fique com uma galeria dos trabalhos de escavação.

Volta à ordem do dia – na área da arqueologia – a discussão em torno da cultura do sacrifício do Império Asteca, depois de terem sido encontrados crânios de mulheres e crianças no meio das centenas que formam as paredes do Templo Maior, situado na cidade do México.



Os arqueólogos já descobriram mais de 650 crânios embutidos nas paredes cilíndricas em torno do Templo Maior, um dos principais da capital asteca Tenochtitlán, agora conhecida como cidade do México.

Estas paredes que estão agora a ser estudadas fazem parte de uma torre que se acredita ter sido feita para aterrorizar os conquistadores espanhóis, na altura em que estes conquistaram a cidade sob o comando de Hernán Cortés.

Esperava-se que todos os crânios fossem de homens, mas as escavações vieram trazer algo novo. “Estávamos à espera só de homens, homens jovens obviamente, como eram os guerreiros, aquilo que é estranho com as mulheres e crianças é que supostamente não vão para a guerra. Alguma coisa aconteceu da qual não temos registro, isto é mesmo novo”, indicou um dos arqueólogos, de acordo com o The Guardian.

O Templo Maior, patrimônio mundial da UNESCO desde 1987, foi descoberto no coração da cidade do México no anos 30 e durante as décadas que se seguiram, durando os trabalhos de escavação desde o início dos anos 80 para resgatar, conservar e estudar a estrutura.