segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Quem dá a beber será dessedentado.

Provérbios 11.25 

Este versículo nos ensina a importante lição de que, se desejamos ter, precisamos dar; para acumularmos, temos de espalhar; para nos tornarmos felizes, precisamos fazer os outros felizes; e, para nos mantermos espiritualmente fortes, temos de procurar o bem espiritual de outrem. Enquanto damos de beber a outros, somos nós mesmos dessedentados. Como? Os esforços para sermos úteis trazem à luz as nossas capacidades para a utilidade. 

Temos capacidades latentes, que são trazidas à luz por meio do exercício. Nossa força para trabalhar está escondida até para nós mesmos, até que nos aventuramos a batalhar nas guerras do Senhor ou a escalar as montanhas da dificuldade. 

Não sabemos que amável cordialidade possuímos, até que tentamos enxugar as lágrimas da viúva ou consolar a tristeza do órfão. Sempre descobrimos que, em nosso esforço de ensinar os outros, obtemos instrução para nós mesmos. 

Que preciosas lições alguns de nós temos aprendido, enquanto tentamos ajudar outros. Saímos a ensinar as Escrituras e voltamos envergonhados, reconhecendo que as conhecemos tão pouco. Em nossas interações com santos pobres, aprendemos o caminho do Senhor mais perfeitamente e recebemos um discernimento mais profundo da verdade divina. Dar água aos outros nos torna humildes. 

Descobrimos quanta graça há onde não tínhamos procurado, e quanto estes santos podem nos ultrapassar em conhecimento. Nossa própria consolação aumenta por trabalharmos em favor de outras pessoas. Esforçamo-nos para animá-los, e a consolação resplandece em nosso próprio coração. 

À semelhança dos dois homens na neve – um teve seus membros friccionados pelo outro que queria mantê-lo vivo, e ao fazer isto, o que massageava salvou sua própria vida. A viúva pobre de Sarepta ofereceu seu escasso suprimento para satisfazer à necessidade do profeta, e desde aquele dia ela não soube mais o que era passar necessidade. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante” (Lucas 6.38).

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