sábado, 9 de junho de 2012

100 dias de oração que impactarão o Brasil - 02


Em nosso segundo dia de oração estudamos [100 dias de oração que impactarão o Brasil - CBB] o capítulo dois do livro de romanos.

Discutimos acerca deste texto e aprendemos muito com sua leitura. A primeira descoberta é que a igreja de Roma não foi fruto do trabalho missionário do apostolo Paulo. Ele até conhecia muitos irmãos da igreja [Rm 16] e demonstrou interesse em está com eles para conseguir "algum fruto [conversão de judeus] como também entre os gentios" [Rm 1.13]. Contudo, não havia participado diretamente da construção espiritual daquela igreja.

A origem provável da Igreja Romana está relacionada com a revelação do Espírito Santo na festa de Pentecoste [Atos 2 - Havia pessoas de todas as partes do mundo até então conhecido em Jerusalém] ou pelos irmãos da dispersão [Atos 8]. O fato é que Paulo desejando evangelizar a Espanha [Rm15.24-28] concluirá que estava chegando o tempo de visitar os crentes de Roma.

A igreja romana pulsava em pleno coração do império, portanto em um lugar hostil as suas ideias de igualdade entre os homens, [Filemon1. 16-17], da rejeição as práticas pagãs tais como: adoração à figura do imperador, os cultos sensuais, a violência dos espetáculos de gladiadores e tudo mais que os romanos da época achavam legal, prazeroso e civilizado. Os crentes da época eram visto como pessoas estranhas, verdadeiros tira prazer.

Paulo afirma que a fé dos irmãos de Roma era conhecida em todo o império. Ele mesmo deu provas que se preocupava com eles orando constantemente ao Senhor [Rm 1.9-14] pelo seu crescimento espiritual e estava ansioso para ajudá-los em seus problemas locais [Rm 11.11-25 e 4. 1-15.6].

No capitulo dois [texto da nossa devocional] Paulo disserta acerca do pecado. O pecado é comum a todos os homens [Rm 1.18; 2.11; 3.9-19; Gl 3. 10-11; 5.16-21]. Portanto, quer seja judeu ou gentio todos estão debaixo da sua influência.

Dos versos 1 ao 16, Paulo se dirige aos judeus de forma indireta. O julgar era bem próprio dos orgulhosos filhos de Abraão [como nós outros], visto que se achavam detentores da Lei Mosaica e exclusivos senhores da salvação.

Quando penso nos judeus a quem Paulo se referiu, vem a minha mente a imagem de alguém que assiste a um filme, mas que já sabe o final. Essa plateia soberba e exageradamente critica acreditavam que não tinha a menor importância o que os gentios fizesse para se relacionar com Deus, visto que já estavam condenados.

O estranho aqui é detectar que os julgadores se descuidavam do autoexame. O fato de ser descendência de Abraão imunizavam todos eles dos seus atropelos espirituais [12.21-24] e obrigava a Deus aceitá-los incondicionalmente.
Paulo alerta:

“...ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento”? [v.4]

E mais:

Porque para Deus não há acepção de pessoas [2.11].

A graça salvadora de Deus é para judeus e gentios que praticam a sua lei. Deus está interessado em adoradores fieis e não figuras decorativas, ritos vazios ou outros. Nesse momento Paulo fecha o capítulo dois com a seguinte verdade:

“Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor procede dos homens, mas de Deus”.

A consciência que sou um pecador e que mereço a condenação eterna deve levar-me a presença de Deus para clamar perdão pelos meus pecados e misericórdia sobre a minha vida. Só assim, com um coração humilde e cheio de fé é que eu e você [amigos de perto e da distância] alcançaremos a salvação prometida no evangelho de Cristo.

A todos um ótimo final de semana.
Jerônimo Viana

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