terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Agur

“1PALAVRAS de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: 
2 Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. 3 Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. 
4 Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” 


Provérbios 30.1-4


Esse texto tem forte semelhança com João 3.13, quando Jesus explica a Nicodemos o que é o novo nascimento. Como Nicodemos demonstra dificuldade para entender um conceito tão simples [João 3.9] Jesus ironiza: “...és mestre em Israel [e não era coisa pouca] e não compreendes estas coisas?” e sentencia: “Se, tratando de cousas  terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem [que está no céu].”


Agur declara-se ignorante acerca das verdades espirituais profundas. Podemos observar em sua argumentação a necessidade de ir além de uma resposta comum. Mas, perscrutar os mistérios de Deus.  Nesse sentido se aproxima do que Cristo falara a Nicodemos “Se, tratando de cousas terrenas, não me credes [entende], como crereis, se vos falar das celestiais?


A sabedoria de Deus é infinita e impossível de ser compreendida pelos homens em sua inteireza. Todo vasto conhecimento da ciência moderna ainda não consegue explicar processos simples referentes à vida ou coisas que o valha. Como entender Deus em sua Escelsa grandeza?


A Agur não se havia revelado o nome do Filho de Deus que haveria de descer a terra para libertar os homens do pecado, mas acreditava. Nesse sentido foi sábio. Pois conseguia pelos olhos da fé enxergar o livramento que Deus preparara para toda a humanidade.


Hoje passados 2000 anos da vinda de Cristo a terra, muitos ainda não acreditam na sua palavra ou até mesmo que tenha existido. Contudo, nem por isso Deus deixará de ser Deus, nem seu plano de salvar a humanidade sofrerá modificações. Jesus Cristo o Filho do Deus vivo é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Acredite nisso, assim como Agur nos tempos anteriores ao nascimento de Cristo.

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