segunda-feira, 15 de novembro de 2010

As duas testemunhas

Apocalipse 11.3-14

Hoje eu vi a imagem das duas testemunhas nas ruas da minha cidade. Era uma voz, apenas uma voz, mas que insistentemente e a todo pulmão recitava versículos bíblicos em pleno meio dia no cruzamento da Rua Joaquim Manoel com a Av Nilo Peçanha.

Sua voz era um clamor ao arrependimento e retorno ao primeiro amor. A reação dos que viam a cena era diversa, alguns tratavam como louco e outros como um perturbador da ordem, mas jamais ignorado, visto que a palavra de Deus é como um martelo que esmiúça insistentemente a pedra [Jeremias 23.29]. É simplesmente impossível ignorá-la.

No livro de Ap 11.3-14, temos também a ação de duas testemunhas de Deus que de maneira nenhuma passarão despercebida aos olhos dos homens. Elas anunciarão o juízo de Deus durante 1.260 dias em pleno domínio da maldade. O testemunho desses amados é tremendo, pois seu ministério será exercido junto a uma humanidade farta de Deus (Rm 1.21-32) e, portanto resistente a qualquer idéia de arrependimento.

Sabemos que a resistência ao seu testemunho será tremenda, visto que o próprio Deus tomou precaução de equipá-las com a palavra (v.4) e poderes sobrenaturais (v 4-5) de maneira que seus opositores não poderão resisti-las.
Mas quem são essas testemunhas? Para alguns Moisés e Elias baseados nas características que envolvem os personagens.

a.       Moisés – Êx 7.17-24. Transformação da água em sangue [v5].
b.      Elias – 1Reis 17.1 – O tempo da estiagem [seca] registrada aqui e a mesma [v5].

Para outros representa um sistema materialista e anticristão. Seja lá qual for a hipótese o certo é que teremos um confronto sério entre as forças divinas e malignas.

A palavra de Deus nos informa que depois de completado os dias de testemunho a besta que sobe abismo [Ap 13.1-17; Dn 7.7-21] lutará e vencerá as testemunhas [v7] que não serão sepultadas para servir de troféu e insulto a Deus [v8].

Deste texto podemos tirar algumas lições:
a.       Que Deus protege e anima seus servos no cumprimento da missão. Se o irmão de perto ou da distância tem promessa de Deus em sua vida, fique certo que Ele cumprirá. Deus não costuma deixar nada pela metade.
b.      Mesmo que o irmão deseje dar outro rumo para sua missão Deus o fará voltar para cumprir o seu propósito. Nessa dimensão está o uso do anzol (Jer 25.9).

“E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.9 E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros. 10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.” Ap 11.8-10

Se a profecia de Ap 11 é referente a um sistema anticristão e não a indivíduos, essa imagem das testemunhas mortas equivale a de igrejas vazias, fragilizadas espiritualmente, sem força para lutar contra o pecado, sem compromisso com Deus, simplesmente mortas. Creio que esse tipo de igreja está sendo gestada em nossos dias quando:

·         a ênfase é dada ao milagre e não ao Senhor do milagre.
·         os ensinos não visão mudança de vida, mas se acomodam a contribuição financeira dos irmãos.
·         a orientação de líderes espirituais prevalecem sobre os ensinos bíblicos.
·         se distorcem a palavra de Deus para benefício próprio.

Sobre essas igrejas questiona Lucas: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” [Luc 18:8b] O anticristo certamente se alegrará ao ver as testemunhas mortas ou as igrejas vazias. Os templos continuarão de pé para servirem de testemunhas vivas do fracasso da igreja do Senhor. Nesses dias haverá um breve gosto de vitória no semblante dos filhos do diabo, afinal, se sentirão livres das testemunhas (ou igreja) e da palavra de Deus.

·         Realizarão festas [v10].
·         As pessoas trocarão presentes [v10].

Contudo, passados três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, entrará nas duas testemunhas (ou haverá um avivamento na igreja do Senhor) e elas se ergueram sobre os pés [v.11-12]. A reação a essa situação é imediata:

·         Sobreveio grande temor [v.12].
·         Seus inimigos contemplarão [v.12].
·         Ficaram sobremodo atemorizadas [v.13].
·         Deram glória a Deus [v.13].

Dou glória a meu Deus por poder me ajoelhar e adorá-lo sem ter necessidade que a décima parte da minha cidade venha por terra e muitos morram. Essa situação descrita aqui é semelhante ao que encontramos em Romanos 14. 11, quando os infiéis pela evidência do senhorio de Jesus Cristo lhe renderão louvor.

“Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.”


Naquela quase tarde de 11 de novembro de 2010, me senti incomodado para falar de Cristo a todos que estejam ao alcance dessas letras. Oro a Deus que essa mensagem possa navegar pelas águas da net até chegar a corações carentes do amor do Senhor, assim este servo.
A mensagem é única tanto para aquele pregador das ruas de Natal [Rio Grande do Norte] como para mim, como para as testemunhas do Apocalipse 11.

Jesus Cristo salva, cura e liberta o pecador!
Não perca tempo, aceite-o hoje mesmo como seu Senhor e Salvador.  Essa tua decisão sem dúvidas terá conseqüências eternas, pois ele mesmo afirmou:

“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” [Romanos 10.9]

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