quinta-feira, 15 de julho de 2010

Exemplo de Servo


1 Tessalonicenses 2.1-20

Nesse texto o apostolo Paulo relata seu trabalho missionário em Tessalônica e nos dar ensinamentos valiosos sobre o procedimento de um verdadeiro servo de Deus.

Nos versos de 1-9, Paulo lembra aos irmãos de Tessalônica o inicio do seu ministério naquela cidade e destaca:

a. 02 – que o seu trabalho entre os irmãos se deu em meio a muita luta e aflição (Atos 16.19-40; 17.1-9).
b. 03-06 – que seu ministério foi desenvolvido longe de qualquer interesse próprio, (Atos 20.33) mas em obediência a Deus, não para agradar a homens (Gl 1.10), visto ser um apostolo de Cristo (Gl 1.1).
c. 07-09- que procurou desenvolver seu ministério de forma independente.

Nos versos 7-9, Paulo trata de um assunto delicado: sustento. Fica claro neste texto que o apostolo procurou desenvolver seu trabalho de forma a não pesar a ninguém.

Geralmente quando o assunto é dinheiro se multiplicam as discussões na igreja. Temas como sustento pastoral é delicado até para nossos dias. Muitos servos de Deus têm comprometido seu ministério exatamente neste item. Alguns tem ido com muita sede ao pote e transformam a casa de Deus em residência do pastor A, B e C.

O primeiro sinal que as coisas estão indo mal é quando o controle da tesouraria encontra-se nas mãos do pastor. Essa situação pode até não ser um problema desde que a Igreja seja pequena e tenha um orçamento diminuto, ou falte pessoal habilitado para trabalhar no controle das finanças da casa de Deus. Um exemplo que caberia perfeitamente nesse contexto é o de implantação de igrejas.

Fora desse padrão cresce o risco dos recursos da igreja entrar no orçamento pessoal do ministro, ou caso essa hipótese não se configure no mínimo levantar suspeitas que as coisas estejam se processando nessa ordem. Se por um lado não e aceitável essa atitude nada cristã no trato das coisas de Deus é também reprovável a igreja que pode pagar salários miseráveis a seus ministros.

Uma observação cabe aqui. O tempo de Paulo era outro, portanto bem diferente dos nossos dias. Hoje o pastor tem que ter dedicação exclusiva a igreja, ou seja, não dar para trabalhar em atividades seculares e cuidar das ovelhas da casa de Deus. Portanto, sustento ministerial digno não é só aceitável como necessário em nossos dias. Elementos importantes na confecção do salário pastoral são:

• Realidade de caixa da igreja.
• Trabalho desenvolvido pelo pastor.

Existe um ditado aqui no nordeste que o pastor é que faz seu salário. Um intenso trabalho evangelístico certamente redundará em aumento da própria membresia da igreja e reconhecimento desses irmãos pela dedicação e zelo do seu ministro. Caso isso não aconteça a liderança dessa igreja é míope espiritualmente, afinal:

“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário”. 1 Ti 5.18.

d. 10-12 – que desenvolveu seu ministério na simplicidade cultivando uma vida piedosa, justa e irrepreensível (Ef 4.1; Fp 1.27; Cl 1.10).
Paulo conclui essa parte do texto nos dando um grande exemplo de servo de Deus e de alguém comprometido com o evangelho. Graças ao grande Deus pela vida do seu servo.
Jerônimo Viana

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