terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A escolha

A tarde caía sobre o vale, podia-se ouvir de longe o ruído da batalha. Carros passavam freneticamente pela estreita estrada que ligava o litoral ao interior do país. Chegavam a toda hora notícias de reveses e abandono de posições do exército real, parecia que tudo ai acabar em pouco tempo.

De pé diante do trono o rei precisava tomar uma decisão urgente: Prosseguir na defesa da região e salva inúmeras vidas da destruição certa ou recuar com sacrifícios de vidas, reorganizar suas forças e expulsar o invasor?

O sono fugiu dos olhos do destemido soberano por toda a noite, mas não do seu filho. Ele aprendera desde cedo a confiar na sabedoria do seu velho pai, na sua vivência de homem de guerra e na genialidade de seus comandantes que durante muitos anos haviam por repetidas vezes debelados a fúria dos invasores e a estupidez dos gananciosos.

De manhã, com o nascer do sol tudo parecia está dentro da normalidade de antes, do interior do vale ouvia-se gritos de vitória e o inimigo agora em retirada deixava para trás todo tipo de despojo que alegremente eram coletados pelos camponeses que em coro saudavam o velho rei por mais um livramento.

Sentado em seu trono consciente do tremendo feito alcançado o velho soberano olhava alegremente para um casal de ratos que aos milhares haviam sido soltos no acampamento do inimigo inutilizando seus arcos e armas de guerra possibilitando a vitória retumbante do exercito real.

Em seu coração o soberano agradecia a Deus por ter ouvido sua oração e livrado seu povo do mal.

Você meu amado. Escolha hoje servir a Jesus e suas lutas também serão as dele. Fique na paz de Deus.

Jerônimo Viana de Medeiros Alves.
Natal 26/01/2010
15:40

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