quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Testemunhando de Deus

A necessidade de viver a palavra é imprescindível para o cristão.

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” 1 João 2. 3-4

Guardar os mandamentos. Esse é um principio bíblico. Deus não cede nenhum milímetro desse ponto. Não há negociação ou jeitinho brasileiro. Vejamos:

Gal 3:10 - “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”

Se dissermos que temos a marca do Espírito Santo em nossa vida não temos o direito de negociá-la ou pôr-la em dúvida. O que adianta o discurso distante da prática? O estrago de um mau testemunho é tremendo.

Essa semana estava numa parada de ônibus quando me deparei com uma antiga aluna. Aparentemente estava com a mesma alegria de sempre, mas ao abrir a boca falou de depressão, de mal estar, de ter se decepcionado com a igreja do Senhor e por fim concluiu: “Professor desistir de tudo, da música, da igreja e não me arrependo de nada que fiz, estou até melhor. Continuo acreditando em Deus, contudo vou procurar outro meio de servi-lo sem a igreja”.

Minha reação imediata foi aconselhá-la a rever sua decisão e não procurar servir a Deus tendo como base o homem, mas Cristo. Por mais doloroso que possa parecer os homens falham, Jesus Cristo jamais. Nesse momento ela fez um bochecho e despedindo-se saiu pela rua. Orei: Senhor: ajude essa jovem.

Nessa tarde ao ler a palavra deparei com 1 João 2. Não podemos agir como se nossos atos não tivessem conseqüências. Não podemos continuar sendo tão insensíveis ao reino de Deus. Nesse momento lembro-me de um versículo que se encontra em Lucas 11.23 e em Mateus 12.13 (“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” ). Que dureza! Estamos realmente atentos a essa verdade?

Ao relatar esse caso não quero dizer que as pessoas envolvidas sejam as únicas culpadas pelo afastamento da jovem da igreja. O problema está nela e com certeza ela é responsável por grande parcela dessa má decisão.

O que perturba é ouvi de irmãos que tais pessoas se afastam da casa de Deus porque não são verdadeiramente servas do Altíssimo. Loucura! Essa atitude mascara todo o problema. Perdemos uma ótima oportunidade para refletir sobre nossas atitudes que muitas vezes expulsão os novos decididos da casa de Deus. Nenhuma organização secular responsável ficaria invencível a perda de seus associados, mas a igreja do Senhor não costuma fazer mea-culpa.

Meu Deus será que na minha vida evangélica já fui pedra de tropeço para alguém? Pai querido se assim procedi, me perdoa, pois nada pode justificar tal atitude e não há como consertar esse mal. Só a misericórdia de Deus é que poderá restaurar esse coração amargurado.

Irmãos, Deus precisa de servos que trabalhe para o reino e não contra. A Igreja é um corpo e todos os órgãos têm que está funcionando bem para que haja crescimento qualitativo e quantitativo. Não podemos sitiar a casa de Deus como se fosso nossa propriedade privada de maneira que só existe acesso para as pessoas que queremos.

As pastagens estão brancas para a ceifa, mas são necessários bons ceifeiros, homens e mulheres que saibam andar entre as muitas culturas causando o mínimo de dano as pequenas plantas, pois nela está também o coração de Deus.

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” 1 João 2. 3-4

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